Antes de fugir para os Estados Unidos para não dar posse a Lula e também para ver se a temperatura do país não o colocaria na prisão logo nos primeiros dias do novo governo, Jair Bolsonaro deu ordem a seu auxiliar direto tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid [na imagem com ele] para recuperar as joias milionárias, avaliadas em R$16,5 milhões, em poder da Receita Federal, e entregar a ele para seu acervo pessoal.
A informação foi confirmada pelo 2º tenente do Exército Cleiton Henrique Holzschuk, subordinado ao tenente-coronel Mauro Cid, em depoimento à Polícia Federal.
"Que (...) foi falado pelo tenente-coronel Cid durante as conversas de WhatsApp relatadas que as joias iriam para o acervo pessoal do presidente da República", diz um dos trechos do depoimento de Holzschuk à PF.
Por isso, Holzschuk teria determinado à militar da Aeronáutica Priscilla Esteves das Chagas de Lima que fizesse um documento nesse sentido. Como a Receita não aceitou ceder as joias, o documento foi deletado, como mostra print da conversa entre Holzschuk e Priscilla.
Fica mais uma vez provado que Bolsonaro queria embolsar as joias. Só não conseguiu porque o funcionário da Receita Federal fez cumprir a lei.
Com informações da Fórum.
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