O ministro da Agricultura Carlos Fávaro, do PSD de Gilberto Kassab, comparou ocupações do MST à tentativa de golpe de 8 de janeiro, quando hordas bolsonaristas invadiram prédios dos Três Poderes numa tentativa de golpe de Estado.
"É papel do Estado ajudar que a reforma agrária aconteça, mas dentro da lei. Invasão de terra produtiva não é concebível. Eu comparo, e já disse isso com muita tranquilidade, ao ato repugnante da invasão do Congresso Nacional ao mesmo nível de terra produtiva. E até porque não vai surtir efeito" — disse Fávaro. [247]
A comparação do MST com os golpistas é inaceitável, ainda mais no momento em que a Câmara aprova uma CPI do MST, com a única finalidade de criminalizar nosso principal movimento de luta pela reforma agrária.
O MST não invade, ocupa. A ocupação tem uma função pedagógica de denúncia de mau uso daquela terra: ou por estar ociosa, ou por não respeitar a legislação trabalhista, ou a finalidade para que foi criada.
O MST é o maior produtor rural do Brasil, que produz aquilo que vai para nossas mesas e de modo saudável, com preocupação ecológica.
Não pode ser ministro de Lula uma pessoa que compara o MST aos criminosos de 8 de janeiro.
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