Folha até senta negro na mesa, mas sem direito a comida ou bebida

A Folha que já tentou falsificar a História ao defender que a ditadura foi uma ditabranda, falsificar o motivo da demissão de uma jornalista como abandono de emprego quando a sabia presa pela ditadura, a Folha que publicou uma ficha falsa de Dilma na primeira página, agora quis posar de moderninha, mas, como é falsa, deixou o rabo do gato de fora. 

A sacada foi do professor da UNB Luis Felipe Miguel, em seu perfil no Facebook. 

A Folha fez um anúncio para informar a seus assinantes que eles têm direito a desconto em restaurantes. Para ilustrar o anúncio publicou a foto que reproduzo na postagem.

Foi comprada no Istockphoto (confira aqui), apenas com o casal branco. O garçom e o homem negro foram acrescentados depois.

A foto que ilustra o anúncio é inusual. Não é um casal, uma família ou uma reunião de amigos. O garçom serve a um grupo de três – dois homens e uma mulher.
A mulher está trajada para a noite. Os homens usam gravatas; um deles veste o paletó, o outro não.
Um dos homens e a mulher se olham nos olhos, sorrindo. Parece um jantar romântico. O que faz o outro homem na mesa?
Ele está segurando vela? Seria um trisal em formação?
Não! Olhando com atenção, percebemos que não há taça, prato ou talheres para o outro homem.
Ele é um enxerto na fotografia. Colocado ali quando alguém do marketing lembrou que pegaria mal fazer o anúncio sem nenhuma pessoa negra.
Ainda mais para um jornal que quer posar de tão moderninho nas causas “identitárias” quanto a Folha.
 
Pois é, a Folha até senta o negro na mesa, mas sem direito a comida ou bebida. Ou, nas palavras precisas do professor: "No mundo da publicidade 'inclusiva', o negro pode sentar-se à mesa, mas não participa da refeição".

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