Com a série de execuções em menos de 24 horas, criminosos do Rio passaram a mensagem de que eles estão com o controle da situação no Rio de Janeiro. Aqui eles decidem quem vive ou não. E, se decidirem errado, corrigem a decisão com novas execuções.
Quatro médicos se divertiam num quiosque na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Criminosos descem de um carro e disparam 33 vezes contra eles. Três morrem e um está no hospital em recuperação.
Pela narrativa criminosa, que é a comprada pela polícia do Rio, tudo não passou de um engano. Eles teriam confundido um dos médicos com outro criminoso de facção rival, por isso a execução fria.
Mas eles, como uma "satisfação" à sociedade, executaram os executores e avisaram à polícia onde estavam seus corpos.
Com as execuções dos médicos e a posterior execução dos executores os criminosos passaram a mensagem para a sociedade.
As execuções (o meio) são a mensagem. Confirmando a máxima de McLuhan de que o meio é a mensagem.
Se a história for verdadeira (é bom lembrar que, quando do assassinato de Marielle a polícia surgiu com uma primeira solução em pouquíssimo tempo e depois voltou atrás) ou não, a mensagem está dada. Pelo meio.