Qual a desculpa de Israel para bombardear Universidade dirigida pelo Fatah, adversário do Hamas?

Israel bombardeia escola, hospital comboio de refugiados, campo de refugiados, até ambulância com refugiados e usa como desculpa a alegação de que "terroristas do Hamas" estariam naquela escola, naquele hospital, naquele comboio de refugiados, numa das ambulâncias. 

Mas, qual vai ser a desculpa de Israel agora quando bombardeou e pôs no chão a Universidade Al-Azhar, que é dirigida pelo Fatah, grupo palestino adversário do Hamas?

O que Israel não percebe é que por mais que a mídia do Ocidente seja sua aliada e manipule o noticiário a seu favor, hoje com as redes a informação navega numa velocidade que nem os algoritmos manipulados das redes sociais conseguem acompanhar e se espalha por frestas de comunicação que se abrem cada vez que uma outra é fechada. O que se vê: o aumento da revolta mundial contra Israel, e não apenas vinda dos árabes e seus descendentes espalhados pelo mundo.

O efeito bumerangue indesejável pode voltar a acender velhos preconceitos contra os judeus, que seria tão odioso quanto o que os israelenses têm contra os palestinos.

Até os Estados Unidos começam a ensaiar um plot twist, como a vice-presidente Kamala Harris que publicou em seu perfil no X, ex-Twitter:

"Os palestinos merecem medidas iguais de segurança e proteção, autodeterminação e dignidade. Temos sido muito claros quanto ao fato de as regras da guerra terem de ser respeitadas e de haver ajuda humanitária a fluir."

Bom, onde ela ou os Estados Unidos foram claros quanto a isso nós não sabemos, mas a enunciação da preocupação agora já é uma novidade.

Aqui, o bombardeio da Universidade Al-Azhar pela aviação israelense:



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