Hoje, 2 de dezembro, é Dia Nacional do Samba. Ritmo que é a cara do Brasil e de seu Hino não oficial, Aquarela do Brasil, difícil é destacar um sambista em meio a uma infinidade de feras ao longo dos anos.
São tantos os nomes, que não dá para para citá-los aqui sem acabar cometendo a injustiça de deixar um de lado.
Mas, entre todos, há uma unanimidade, Angenor (é assim mesmo, Angenor e não Agenor) de Oliveira, nascido em 1908, no bairro do Catete, no Rio, mais conhecido como Cartola.
Cartola se destaca não apenas por suas geniais composições, mas por ter sido o autor da ideia original de criar uma Escola de Samba, ser um de seus fundadores e o responsável pela escolha de suas cores — verde e rosa, da tradicionalíssima Estação Primeira de Mangueira, de quem foi também o primeiro diretor de Harmonia.
Mas, autor de grandes e clássicos sambas, como O Mundo é um Moinho, As Rosas não falam, Acontece, Alvorada, Disfarça e chora, Tive sim, Corra e Olhe o Céu, qual seria delas a escolhida por Cartola para ser aquela pela qual ele gostaria de ser lembrado?
Ouça a resposta dele e sua preferida, na voz de Paulinho da Viola.