Afinal, urnas eletrônicas são seguras? Ninguém tem acesso ao código-fonte? Saiba aqui

Nesta terça, dia 30, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) finalizou a inspeção do código-fonte das urnas eleitorais que serão utilizadas nas eleições municipais deste ano.

De acordo com o representante da entidade, Roberto Samarone, o sistema eletrônico de votação possui recursos avançados de segurança. "Sempre buscamos falhas ou fragilidades, mas, até o momento, nós não encontramos nenhum tipo, nem falha, nem fragilidade”, afirmou.

A fiscalização da integridade e da segurança das urnas eletrônicas prosseguirá até setembro, quando o TSE realizará a lacração dos sistemas que serão inseridos nas urnas eletrônicas.

O código-fonte (aquele que Jair Bolsonaro e seguidores dizem que ninguém pode acessar) está aberto à fiscalização pública desde 4 de outubro do ano passado. Desde aquele dia, está à disposição para auditoria, fiscalização e análises por entidades fiscalizadoras interessadas, como instituições públicas, órgãos federais, partidos políticos, universidades e a sociedade civil. 

Não adianta espalhar fake news após perder as eleições. Todos os partidos podem fiscalizar o código-fonte das urnas. Está aberto a todos eles, inclusive o PL de Bolsonaro. O União Brasil fez a auditoria em dezembro passado. No dia 20 de fevereiro, será a vez de representantes do Senado.

Como afirmou o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, quando da abertura do código-fonte em outubro passado:

“O Tribunal Superior Eleitoral está sempre aberto a todos aqueles que queiram auxiliar, a todos aqueles que queiram fiscalizar, todos aqueles que queiram melhorar a forma como nós exercemos a nossa democracia, com absoluta certeza que, em 2024, teremos mais um ciclo democrático, mais uma eleição, com total tranquilidade, total transparência para que nós possamos solidificar cada vez mais a nossa democracia”.

Portanto, quem diz que não tem acesso ao código-fonte, mente. Quem diz que as urnas não são seguras, deveria provar. Está aí o código-fonte aberto.

Até hoje, desde 1996, há quase 30 anos, quando a votação passou a ser feito com as urnas eletrônicas, ninguém conseguiu encontrar uma falha que possibilitasse fraude no sistema.





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