O brasileiro e campeão olímpico do salto com vara Thiago Braz está fora dos Jogos de Paris-2024. Thiago foi pego com uso de uma substância proibida e fica suspenso até novembro deste ano, perdendo a chance de nova medalha olímpica, que seria sua terceira.
A União de Integridade do Atletismo (AIU) anunciou nesta terça-feira (28) a suspensão do atleta por 16 meses por conta do uso de ostarina, substância proibida que tem ação anabolizante. A punição é válida desde julho de 2023 e, por isso, ele só estará apto a competir em novembro de 2024.
Thiago Braz ganhou o ouro olímpico nas Olimpíadas do Rio em 2016. Em 2020, nas Olimpíadas de Tóquio, Thiago levou o bronze, naqueles estranhos jogos sem plateia, graças à pandemia da COVID 19.
O atleta alegou em sua defesa que não ingeriu a substância proibida conscientemente. Ele fez uso de suplementos ministrados por seu nutricionista, que havia lhe garantido que não continham nenhuma substância ilícita.
Thiago foi flagrado em exame no mês de julho de 2023, suspenso preventivamente e agora saiu a sentença final que o deixa fora das Olimpíadas de Paris.
A suspensão do atleta poderia chegar a quatro anos, pena que foi
solicitada pela AIU por considerar que a ação do brasileiro foi
"imprudente", porque ele estava ciente do risco de ingerir suplementos
manipulados das farmácias brasileiras.
No entanto, o Tribunal Disciplinar da entidade entendeu que ele não desconsiderou manifestamente o risco porque contou com sua equipe médica para aconselhamento. Assim, a maioria do painel determinou que ele não estava em "Falha Negligência Significativa" e sua punição pôde ser reduzida em mais da metade do indicado inicialmente.
O que é a ostarina
A ostarina influencia diretamente nos receptores ligados aos hormônios androgênicos, em especial a testosterona. Ela tem ação anabolizante, aumenta a força, a massa muscular e a performance e, por isso, é proibida pela Wada.
Confira o salto medalha de ouro de 2016
Com informações do Terra.