Ex-ministro do STF diz que nem Hitler ousou genocídio como o praticado por Israel

Longe de poder ser considerado um homem de esquerda, ex-ministro do STF por duas vezes, indicado pelo ditador João Figueiredo e pelo presidente Collor, de quem também foi ministro das Relações Exteriores, o jurista Francisco Rezek fez um duro ataque ao genocídio praticado por Israel contra os palestinos, sob os olhares muitas vezes complacentes do Ocidente.

Já são mais de 40 mil palestinos mortos, 40% deles crianças, fora os desaparecidos, feridos, amputados, famílias destruídas e o território de Gaza, terra arrasada.

Como se não bastasse, Israel, após praticamente destruir Gaza, centra sua bateria sobre a Cisjordânia, com ataques diários, produzindo morte e destruição, numa política de extermínio do povo palestino.

Numa entrevista à Federação Árabe Palestina no Brasil (Fepal), o ex-ministro Rezek foi contundente, afirmando que nem Hitler ousou o que Israel está fazendo agora:

"O que está acontecendo hoje em território palestino não é apenas um genocídio, mas é o mais insolente, o mais arrogante dos genocídios que a história contemporânea registra. Nem Leopoldo II da Bélgica, nem Adolf Hitler chegou ao ponto a que chegou o chefe de governo israelense neste momento na sua política genocida."
Trecho do depoimento do ex-ministro foi postado no perfil do Instagram do jornalista Breno Altman, que comentou:

"Imperdível depoimento de Francisco Rezek, ex-ministro do STF e da Corte Internacional de Justiça. Em entrevista a @_marcosvmf, da @fepal_brasil, o jurista denuncia o genocídio palestino e o compara ao nazismo."

 




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