No Rio, de 2 em 2 anos tem eleição e impugnação de candidatura Garotinho

Tão certo como ocorrem eleições de dois em dois anos no Rio de janeiro são as impugnações das candidaturas do ex-governador do Rio Anthony Garotinho.

Garotinho já foi proibido de se candidatar a governador duas vezes — numa, ele se antecipou e indicou Fernando Peregrino em seu lugar; a deputado federal e agora a vereador.

Nesta segunda-feira (09), a 125ª Zona Eleitoral do Rio negou o registro da candidatura do ex-governador, devido a uma condenação por improbidade administrativa em 2018. Por ela, Garotinho está inelegível por oito anos, até 2026.

Segundo a promotora eleitoral Rosemery Duarte Viana, a ação que resultou na condenação de Garotinho se deu pela sua participação em um esquema criminoso que desviou R$ 234,4 milhões da Secretaria Estadual de Saúde, nos anos de 2005 e 2006. Nessa época, ele era secretário de Governo e sua mulher, Rosinha Matheus, a governadora. A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo indeferiu o pedido de registro, uma vez que Garotinho foi condenado por crime contra o patrimônio, em processo por peculato, em concurso material (dez vezes) e crime de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos ou valores. [Tempo Real]
Em 2028, Garotinho foi prejudicado por uma ação como essa. Já no final do primeiro turno, sua candidatura estava subindo e ameaçando ir para o segundo turno quando foi impugnada. Passada a eleição, a impugnação foi anulada, mas aí era tarde demais, a eleição já havia ocorrido e novo governador  anunciado.

Em suas redes sociais, Garotinho disse que vai recorrer, a decisão é absurda e sua candidatura estará nas urnas.

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